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Cuidado com as plantas tóxicas que temos em casa

Henrique Fernando Dal Bianco*

 

Henrique Dal BiancoFaz parte da rotina do brasileiro cultivar plantas em casa. Além de tornar os ambientes mais bonitos e alegres, as plantas ajudam a melhorar o ar que respiramos. Mas, além de apreciá-las pela beleza, não devemos esquecer que podem representar perigo para nossos pets.

Vou apresentar algumas plantas que são cultivadas em casa e têm potencial para afetar a saúde do animal de estimação.

Comigo-ninguém-pode: rica em oxalato de cálcio (composto químico que pode formar cristais na urina). Esta substância irrita mucosas e pele, causa edemas, asfixia e pode até levar o pet à morte.

Copo-de-leite: tem baixa toxicidade, se comparada à comigo-ninguém-pode. No entanto, pode ocasionar os mesmos sintomas.

Antúrio: causa diarreia, vômitos, salivação excessiva, inchaco dos lábios e da garganta, além de edema de glote.

Aloe vera: muito usada por humanos por ser medicinal. Mas falando em pets, é muito tóxica e pode levar a letargia, depressão, diarreia, anorexia, vômito, tremores e mudança na coloração da urina.

Azaleia: por possuir andromedotoxina (substância tóxica que possui efeitos hipnóticos e inibe os centros respiratórios) causa alterações cardíacas e distúrbios digestivos.

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Bico-de-papagaio: perigosa para pets e humanos. A seiva leitosa pode provocar inchaço nas pálpebras, lesões de pele e conjuntivite apenas pelo contato. Se ingerida leva agastroenterite, vômitos, náuseas e diarreia.

Lírio: pode provocar intoxicação por contato e ingestão, afetando a respiração, ocasionando dificuldades de deglutir, além de comprometimentos renais e neurológicos.

Espada-de-são-jorge: suas substâncias são tóxicas até mesmo para humanos. Quando ingerida resulta em irritação de mucosas, dificuldade de locomoção e respiração.

Violeta: produz substâncias tóxicas que quando ingeridas em grande quantidade podem apresentar diarreia, vômito, problemas respiratórios, gastrite e depressão circulatória.

Mediante qualquer sintoma mencionado, o tutor deve procurar imediatamente um médico-veterinário. É necessário aplicar o anti-histamínico injetável, entre outros medicamentos, para reverter sintomas que podem levar o animal a óbito.

*Henrique Fernando Dal Bianco é médico veterinário com pós-graduação em clínica médica e cirúrgica de pequenos animais.

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