Clima frio favorece doenças respiratórias, dores articulares e queda de imunidade

Nova frente fria avança pelo país: veja como proteger seus cachorros e gatos dos riscos da estação

 

Uma nova frente fria já começou a avançar pelo Sul do Brasil e deve atingir os estados do Sudeste, Centro-Oeste e parte do Norte nos próximos dias. Em São Paulo, mais um fim de semana gelado está previsto. E, com a volta do frio, além dos cuidados com o conforto térmico de cães e gatos, é fundamental estar atento à saúde dos pets. A queda de temperatura pode agravar dores articulares, reduzir a imunidade e facilitar a ocorrência de doenças respiratórias.

“Assim como os humanos, os animais também sentem os efeitos do frio — especialmente os filhotes, os idosos e aqueles que já possuem predisposição genética ou doenças crônicas”, explica a médica-veterinária Farah de Andrade, consultora técnica da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET. “O outono é o momento ideal para adotar medidas preventivas e garantir uma transição segura para o inverno.”

Quando o frio pesa nas articulações

Um dos impactos mais comuns do frio em cães e gatos é o agravamento das dores articulares. Animais com displasia, artrose ou outras condições ortopédicas podem sofrer mais com a rigidez muscular e a redução da mobilidade.

 

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“Se o animal demora para levantar, evita escadas ou parece menos disposto a caminhar, pode estar sentindo dor”, alerta Farah. O tratamento pode incluir desde analgésicos e condroprotetores até fitoterápicos como cúrcuma, colágeno tipo II e ômega-3 — sempre prescritos por um médico-veterinário e manipulados conforme a necessidade de cada pet.

Imunidade em alerta: risco de infecções

As temperaturas mais baixas também afetam a resposta imunológica dos pets. Ambientes fechados e com pouca ventilação favorecem o contágio de doenças como a gripe canina e a rinotraqueíte felina. Por isso, manter a vacinação em dia e reforçar a imunidade com alimentos funcionais, suplementos nutricionais ou compostos terapêuticos — como própolis, vitaminas C e E, beta-glucana e zinco — pode fazer toda a diferença.

“Essas doenças são altamente contagiosas e podem evoluir com complicações, principalmente em animais imunossuprimidos”, destaca a veterinária.

Mudanças no comportamento e na rotina

No frio, a rotina de exercícios também tende a ser alterada. Cães podem ficar mais relutantes em sair para passear, e os gatos, ainda mais sedentários. O ideal é adaptar as brincadeiras para dentro de casa, com brinquedos interativos e estímulos mentais. Manter o ambiente aquecido — com cobertores, caminhas elevadas e roupas apropriadas — também contribui para o bem-estar dos pets.

Menos banhos, mais hidratação da pele

O frio também pode ressecar a pele e os pelos dos animais. Os banhos devem ser menos frequentes e sempre realizados com água morna, em ambiente fechado, com secagem completa e uso de xampus dermatológicos adequados.

Farah reforça: “É importante que os tutores façam um check-up veterinário preventivo nesta época do ano. Com planejamento, é possível passar pelos meses frios com mais segurança, conforto e saúde.”

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