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Ansiedade canina: veterinária explica como transtorno age nos pets

Estudo aponta que a ansiedade canina é uma das doenças mais comuns entre os animais de estimação

 

 

A ansiedade canina é um problema comum que afeta muitos cães, causando desconforto, medo e nervosismo. O estado emocional pode ser desencadeado por diversas situações, como a separação dos donos e até mesmo barulhos altos, como fogos de artifício.

Um estudo realizado por cientistas com mais de 13 mil proprietários de cães na Universidade de Helsinque na Finlândia, demonstrou que três em cada quatro cães podem apresentar algum sintoma de ansiedade.

De acordo com a veterinária Luana Jahn, “a ansiedade canina é um estado emocional de desconforto, medo ou algum tipo de nervosismo em cães”.

Entre as causas mais comuns da ansiedade, a separação, medo de barulhos altos, como fogos de artifício, ou ainda alguma fobia específica devido a algum trauma passado.

Quais são os sintomas de um cachorro com ansiedade?

Os sinais de ansiedade em cães podem variar, mas os mais comuns incluem agitação, comportamentos destrutivos, lambedura excessiva, isolamento, vocalização exagerada e comportamentos fora do normal.

“Existem raças mais propensas a desenvolver ansiedade, como o Labrador Retriever, Border Collie e Dachshund”, destaca Luana.

 

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Ignorar a ansiedade canina pode resultar em sérios problemas de saúde e comportamento. “Resultando em comportamentos destrutivos, problemas de saúde física, como dermatites de lambedura, dificuldades de socialização e um impacto negativo no bem-estar geral, podendo levar a desenvolver outros problemas de saúde também”.

Tratamento para a ansiedade canina

Para tratar o transtorno nos cachorros, é fundamental consultar um veterinário para determinar a melhor abordagem, que pode incluir mudanças ambientais, treinamento comportamental e, em alguns casos, medicamentos.

“Existem várias abordagens de tratamento para cães que sofrem de ansiedade, dependendo da gravidade e da causa específica do problema. É sempre importante consultar o médico veterinário para decidir a melhor abordagem”, aconselha Luana.

“É importante socializá-los desde filhotes, não fazer tanta ‘festa’ quando chegar em casa do trabalho, estabelecer uma rotina consistente para alimentação e atividades, proporcionar exercícios físicos adequados, oferecer um ambiente enriquecido com brinquedos e estimulação mental, e introduzir gradualmente novas situações para evitar estresse excessivo”, complementa.

Terapias alternativas também podem ser benéficas no tratamento da ansiedade canina, como a aromaterapia, com óleos essenciais calmantes e musicoterapia, que inclui músicas suaves e relaxantes.

Embora os resultados variem, as técnicas podem proporcionar um ambiente mais tranquilo e reconfortante, especialmente quando combinadas com outras abordagens de tratamento. “Terapias com fitoterápicos também auxiliam em algumas situações”, detalha a veterinária.

Fonte: Portal nd+

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