Saiba que a Ciência explica por que isso funciona — e eles adoram!
Se você é daqueles que solta um “quem é o bebê da mamãe?” sempre que vê seu cachorro, saiba que não está sozinho — e que seu pet realmente gosta disso. A prática, comum entre tutores, ganhou destaque novamente após o jornalista Tom Bueno publicar um vídeo da pequena Amora, sua cachorrinha, reagindo à famosa voz fininha e carinhosa que ele usou para despertá-la.
No registro, Amora aparece agarrada aos ursinhos de pelúcia, com aquela expressão clássica de “fui acordada à força”. Tom brinca com a situação e usa o tom infantilizado para falar com ela, o que arrancou risadas dos seguidores e reacendeu uma pergunta curiosa: por que falamos com os cachorros como se fossem bebês?
Por que os humanos fazem “voz de neném” ao falar com seus pets?
Segundo estudos de comportamento humano e canino, nós tendemos a mudar automaticamente o tom de voz ao ver algo que desperta nosso instinto de cuidado, como filhotes, expressões dóceis ou tamanhos diminutos — exatamente o caso da Amora.
Leia mais:
- Médico-veterinário: o elo vital entre ciência, bem-estar e economia no Brasil
- Elanco lança primeiro medicamento oral para tratar anemia em gatos com doença renal crônica
- Chevrolet inova com serviço de emergência para pets via OnStar
Esse modo de falar, chamado de Pet-Directed Speech (PDS), possui características muito parecidas com a linguagem usada para bebês:
- tom mais alto,
- frases curtas,
- ritmo mais lento,
- muita emoção e entusiasmo.
Para os cães, isso não soa como exagero: soa como amor, segurança e atenção.
Cães realmente entendem, e preferem esse tipo de voz
Pesquisas mostram que os dogs prestam mais atenção quando ouvimos tons agudos e animados. Eles podem não compreender todas as palavras, mas identificam perfeitamente a emoção transmitida no tom.
É por isso que, quando o tutor usa a “voz de bebê”, muitos cães levantam as orelhas, abanam o rabo, olham fixamente ou até fazem pequenos sons em resposta.
Esse tipo de comunicação ajuda a fortalecer o vínculo afetivo e deixa o cão mais confortável, reforçando a sensação de que ele é querido e protegido.
O caso da Amora: uma reação que representa muitos pets
No vídeo de Tom Bueno, Amora aparece inicialmente com o olhar típico de quem não gostou de ser acordada — mas ainda assim responde ao carinho do tutor. Como muitos pets, ela entende que aquele jeitinho derretido de falar é uma forma de afeto exclusivo dela.
“Quando os humanos me veem dormindo agarrada aos meus ursinhos, eles ativam esse modo ‘vozinha’ na hora”, brincou o jornalista ao publicar o momento. E ele está certo: o cérebro humano faz isso de forma automática.
Está liberado falar com seu cachorro como se fosse um bebê
Se você já se pegou falando frases como “mamãe te ama!”, “quem é o neném da casa?” ou “meu Deus, que coisinha mais linda!”, pode ficar tranquilo: isso é absolutamente normal — e positivo.
Seu cãozinho entende o carinho por trás de cada palavrinha. E, assim como Amora, provavelmente ama o ritual.



