Henrique Fernando Dal Bianco*
Além de doar, os animais podem receber sangue, e com isso ampliar as chances de vida em tratamentos de doenças e auxílios em cirurgias.
Assim como os humanos, os animais enfrentam dificuldades, pois doadores de sangue são difíceis e muitas vezes escassos.
Você sabia que para ser doador o cão precisa ter acima de 25 quilos e idade entre 1 e 8 anos? Também deve estar protegido contra parasitas (carrapatos e pulgas), ser saudável e ter todas as vacinas em dia. Com relação aos felinos, o peso ideal é superior a 4 quilos.
É importante destacar que os animais não precisam ser castrados, mesmo a castração sendo recomendada.
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Além disso, os fatores de coagulação sanguínea devem estar normais.
A doação de sangue deve ser realizada em clínicas ou hospitais capacitados com estruturas de internação ou equipamentos para atendimento, caso animal venha a apresentar alguma intercorrência.
Na doação, o procedimento é realizado através da veia jugular, localizada no pescoço. O animal precisa ser dócil, descartando-se, assim, a necessidade de sedativos.
Quando a doação é realizada pela primeira vez, o animal precisa passar por alguns exames que constatem a normalidade de sua saúde e aptidão para o procedimento.
Nos cães, os exames realizados são hemograma e PCR (para alguns tipos de doenças). Entre os felinos, os testes são FIV, FELV e PIF.
Os procedimentos de doação são realizados mais frequentemente em cães. Nestes casos,o custo não é muito acessível, pois há a preparação do animal e a presença de médico-veterinário para acompanhamento do início ao fim. Nestas etapas, o cachorro é monitorado e aquecido.
Há diversas situações em que a transfusão é necessária. Anemia por infecção, insuficiência renal, vermes, traumas, hemorragia e cirurgias são algumas.
Lembre-se: é fundamental procurar um médico-veterinário para realização do procedimento.
*Henrique Fernando Dal Bianco é médico veterinário com pós-graduação em clínica médica e cirúrgica de pequenos animais.
