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Fogos de artifício: tradição de Ano Novo que exige cautela e responsabilidade

Tragédias no mundo pet e impactos em pessoas sensíveis reforçam a importância de leis como a de São Paulo, que proíbe fogos ruidosos

 

 

A queima de fogos de artifício no Ano Novo é uma tradição que encanta muitas pessoas, mas também pode causar sérios problemas para animais e indivíduos sensíveis a barulhos intensos. Casos como o da cadela Ayla, que morreu em Porto Velho (RO) após se assustar com fogos no Natal, e o de um cão que também perdeu a vida em Porto Alegre (RS) devido ao pânico causado pelos estampidos, evidenciam os perigos associados a essa prática.

A história de Ayla, que sofreu uma parada cardíaca ao entrar em pânico com os estampidos, e do cão de Porto Alegre, cujo caso foi relatado em uma reportagem recente, destacam a necessidade de repensar o uso de fogos barulhentos. Ambos os animais, como muitos outros, sofreram com o estresse extremo causado pelo barulho. Esses episódios trágicos não são isolados e se repetem anualmente em diferentes partes do Brasil.

Além dos pets, crianças, idosos e pessoas com condições neurológicas, como as do Transtorno do Espectro Autista (TEA), também são impactados negativamente pelos ruídos. Esse contexto tem levado a um movimento crescente em favor de alternativas silenciosas para as festividades.

 

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Em São Paulo, a preocupação com os danos dos fogos ruidosos resultou na criação da Lei nº 17.389/2021, sancionada pelo prefeito Ricardo Nunes. A legislação proíbe a fabricação, comercialização, transporte e queima de fogos de artifício que causem estampidos na capital. A medida busca proteger tanto os animais quanto pessoas vulneráveis aos efeitos dos ruídos.

“O decreto é uma forma de unir celebração e respeito. Garantimos o espetáculo, mas sem prejudicar quem mais sofre com o barulho”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes ao sancionar a lei.

A adesão à queima de fogos silenciosos tem ganhado força em todo o país. Diversas cidades paulistas já optaram por substituí-los por alternativas menos invasivas, promovendo uma celebração mais inclusiva e segura.

Especialistas e ativistas reforçam que a conscientização é essencial para evitar tragédias como as de Ayla e do cão de Porto Alegre e garantir que as festas sejam harmoniosas para todos. Escolher fogos silenciosos é um gesto de empatia que permite celebrar o início de um novo ano sem colocar em risco a vida de animais e pessoas vulneráveis.

Repensar tradições pode ser o caminho para unir encanto e responsabilidade, preservando a beleza das celebrações enquanto protege aqueles que mais precisam.

Para assistir à reportagem completa sobre o caso ocorrido em Porto Alegre, clique aqui.

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