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Férias: quem vai cuidar do meu pet?

Daniel Moreira*

 

As férias estão chegando. Se não podemos levar nossos animais de estimação para a viagem, o que escolher para que fiquem seguros e bem cuidados? Deixá-los em um hotel, optar pelos serviços de pet sitter em casa?

Durante um momento de minha vida, tive um hotel para cães e ao mesmo tempo oferecia o serviço de pet sitter. O que era melhor para os animais? Vou responder a vocês o que sempre disse aos meus clientes.

A melhor opção é aquela em que seu pet se sinta melhor. Que possa brincar e se alimentar normalmente e não sofra tanto com a ausência de seus tutores.

Quando se tem um cachorro muito ligado ao seu tutor, que gosta de estar com seres humanos, não está acostumado a ficar sozinho, que toma algum medicamento pelo menos duas vezes ao dia ou está debilitado e precisando de cuidados específicos, o ideal é que fique em hotéis para cães. Os mais independentes, que têm o hábito de ficar sós ou são agressivos ou protegem a propriedade, o serviço de pet sitter é o mais recomendado.

Nos Estados Unidos, os pet sitters dormem na casa do cliente, permanecendo ali por todo período da viagem. No Brasil, o profissional faz uma, duas ou até três visitas por dia na casa, dependendo do que for combinado.

No meu caso, hoje faço o trabalho de pet sitter. Por ser zootecnista, cuido de tudo que tem vida na casa: cães, gatos, peixes, aves, répteis, plantas etc. Até de ovelha já tomei conta. Então, se você tem outros tipos de animais além de cães, o pet sitter pode ser uma boa opção.

Claro, também há hotéis para outras espécies de animais.

Antes de conhecer o hotelzinho, pergunte como é o manejo. Saiba antes de visitar o local se os cães permanecem soltos, juntos ou não, se só ficam presos, se dormem em canis ou gaiolas – este segundo, não recomendo –, se tem atividades monitoradas para eles, se há pessoas atendendo à noite no local. Alguns hotéis contam com câmeras para que o tutor possa acompanhar o pet. Dito isto, você que conhece bem o seu cão saberá qual a melhor opção para ele.

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Em relação ao final do ano, época em que muitos cães sofrem com os fogos de artifício, o ideal é que sejam acompanhados 24 horas por dia no hotelzinho. Quando a casa representa uma zona de conforto para o animal, o pet sitter pode ser a escolha mais adequada.

Os hotéis normalmente exigem que o pet esteja vacinado, vermifugado, com controle de ectoparasitas (pulgas e carrapatos). A partir de um ano de idade, que sejam castrados.

Outra dica importante: nunca deixe para agendar os serviços em cima da hora. O hotel e o pet sitter podem não ter vaga para o seu animal e você corre o risco de desmarcar a viagem.

E para sentir o coração mais aquecido, peça ao profissional do hotel ou ao pet sitter paraenviar fotos e vídeos diários das férias do seu cão.

Viagem marcada, programação de cuidados com o pet resolvidos, agora é só aproveitar as férias.

*Daniel Moreira Teles de Menezes é formado em Zootecnia pela Universidade São Marcos, em São Paulo. Trabalha com adestramento e comportamento de cães desde 2001. Ministra cursos e palestras em eventos, universidades e escolas. É CEO da empresa Filhocão.

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