Veterinária explica sinais de esquecimento nos pets idosos e como garantir qualidade de vida
Os anos passam e, assim como os humanos, cães e gatos podem sofrer com o declínio cognitivo na velhice. O chamado Transtorno Cognitivo Canino ou Felino é uma condição semelhante ao Alzheimer, levando os pets a apresentarem desorientação, mudanças de comportamento e até esquecimentos básicos, como onde fica o pote de comida ou o local correto para fazer suas necessidades.
Segundo a médica veterinária Vivian Quito, é fundamental que tutores fiquem atentos a sinais como desorientação, inquietação noturna, latidos ou miados excessivos sem motivo aparente e até episódios de agressividade repentina. “Os pets podem começar a andar em círculos, se perder dentro de casa ou deixar de reconhecer pessoas e outros animais com quem convivem há anos. Essas mudanças não devem ser encaradas apenas como um efeito normal da idade, mas sim como um sinal de alerta”, explica a especialista.
Leia mais:
- Síndico e Pets: Como o Diálogo Pode Evitar Conflitos no Condomínio
- ‘Flow’, a animação indicada ao Oscar 2025 está nos cinemas
- Holanda consegue zerar o número de cachorros de rua do país
O diagnóstico do transtorno é clínico e deve ser feito por um veterinário, que pode indicar estratégias para melhorar a qualidade de vida do pet. De acordo com Vivian Quito, a adoção de uma rotina mais previsível, estímulos cognitivos, alimentação balanceada e até o uso de medicações específicas podem ajudar a retardar a progressão dos sintomas.
No vídeo que acompanha esta reportagem, a veterinária detalha como identificar os sinais de esquecimento nos pets idosos e dá orientações sobre como proporcionar mais conforto e bem-estar a esses animais.
Veja o vídeo: