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Adoção dos animais do RS: um ato de solidariedade e amor

Nos novos lares, cães e gatos têm uma chance de vida plena e feliz, cercados de cuidados e muito carinho

 

 

Doentes, famintos, apavorados, acorrentados, abandonados. Esta era a situação de dois cães idosos encontrados ao lado de um terceiro, já sem vida, pela ativista da causa animal Deise Falci em um quintal alagado no Rio Grande do Sul. Resgatados, necessitaram de cuidados veterinários intensivos. O menor deles precisou passar por cirurgia. Seguidores da ativista no Instagram relatam que este talvez tenha sido o resgate mais triste realizado pela equipe de Deise durante as enchentes no Estado. Mas esta história tem um final feliz. Ou melhor, uma continuidade de vida plena e feliz para os dois cachorros. Cercados de muito carinho e cuidados, os animais foram adotados por uma família de Campinas (SP).

De acordo com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, aproximadamente 13 mil animais, a maioria cães e gatos, foram resgatados desde o dia 29 de abril. Boa parte dos salvamentos foi registrada em milhares de fotos e vídeos. Compartilhados em redes sociais, principalmente no Instagram, mostraram o difícil dia a dia de agentes públicos, ativistas da causa animal e voluntários.

Agora, a luta de ativistas como Deise Falci é pelo reencontro dos animais resgatados com suas famílias e também pela adoção dos cães e gatos salvos nas inundações do Rio Grande do Sul.

A adoção de dois cães idosos salvos por Deise vem emocionando os usuários do Instagram. Os dias de maus-tratos e o abandono à própria sorte em um quintal inundado ficaram para trás. No novo lar em Campinas, a expressão dos animais é outra. A boa saúde, com muita disposição para correr e brincar no gramado, também.

Aos poucos, nas redes sociais, as histórias de adoção ganham mais destaque que as comoventes cenas de resgate. Novos lares e tutores representam uma nova chance para cães e gatos de todos os portes, idades, pelagens e comprometimentos.

Apesar de passarem por situações traumáticas, muitos animais se adaptam rapidamente à nova família. Outros, no entanto, precisam de tempo, paciência e gestos de confiança no período inicial de adoção.

Segundo especialistas, seja em lares temporários ou definitivos, os tutores podem ajudar os animais realizando o chamado “manejo gentil”. Proporcionar um local tranquilo e uma aproximação cuidadosa dos outros pets da casa permite que os resgatados se integrem, gradualmente, à nova convivência e rotina.

Acompanhar a evolução da saúde dos animais é fundamental. Além de alimentação balanceada, medicamentos, exercícios e outras atividades, é recomendável que se faça um acompanhamento com o médico-veterinário para a plena recuperação dos pets.

A esses cuidados, devem se somar a atenção, a presença e o carinho do tutor em todas as necessidades dos novos membros da família.

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