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O impacto dos pets nos lares e na economia brasileira

No Dia Nacional do Animal, celebrado em 14 de março, destacamos a crescente presença dos pets nas famílias, seu impacto econômico e a importância da adoção responsável

 

O Brasil tem se consolidado como uma nação apaixonada por animais de estimação. Com uma população pet estimada entre 150 e 160 milhões de animais, o país ocupa a terceira posição mundial nesse segmento, atrás apenas dos Estados Unidos e da China.

Crescimento da população pet e impacto econômico

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), os cães são maioria nos lares brasileiros, totalizando cerca de 60 milhões. As aves ocupam a segunda posição, com aproximadamente 40 milhões, seguidas pelos gatos, com 30 milhões, e peixes ornamentais, com 20 milhões.

Esse aumento na população pet reflete diretamente no mercado econômico. Em 2024, o setor pet brasileiro registrou um faturamento recorde de R$ 77 bilhões, representando um crescimento de 12% em relação ao ano anterior. O segmento de alimentação para animais de estimação (Pet Food) foi o destaque, correspondendo a 55% desse total, com R$ 42 bilhões.

Pets como membros da família e serviços especializados

Cada vez mais, os animais de estimação são considerados membros das famílias brasileiras. Essa mudança de percepção impulsionou a demanda por serviços especializados, como cuidados veterinários, hospedagem, adestramento e produtos de bem-estar. Além disso, muitos pets desempenham papéis essenciais, atuando como cães-guia, em terapias assistidas, em forças de segurança e proporcionando companhia e apoio emocional a seus tutores.

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O desafio do abandono e a importância da adoção responsável

Apesar do cenário positivo, o abandono de animais permanece uma questão preocupante. Estima-se que existam cerca de 30 milhões de animais abandonados no Brasil, sendo 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães.  A pandemia de COVID-19 agravou essa situação, com um aumento de aproximadamente 60% nos casos de abandono durante o período.

Por outro lado, a adoção de animais também cresceu, especialmente durante a pandemia, quando muitas pessoas buscaram nos pets uma forma de amenizar a solidão do isolamento social. No entanto, é fundamental que essa decisão seja tomada de forma consciente, considerando as responsabilidades e os cuidados necessários ao bem-estar do animal.

História de adoção: o caso de João Pedro e Luck

Há dois meses, João Pedro Almeida, encontrou um cãozinho abandonado no bairro São Cristóvão, em Valinhos, interior de São Paulo. O animal, que posteriormente foi batizado de Luck, estava um pouco assustado e andando pela praça. Com paciência e carinho, a família de João Pedro acolheu Luck em sua casa, proporcionando-lhe os cuidados necessários. Hoje, Luck é a alegria do lar, retribuindo com amor e companheirismo todo o cuidado recebido.

Legislação e conscientização

É importante ressaltar que o abandono de animais é crime no Brasil, sujeito a penalidades legais. Além das implicações legais, o abandono representa um problema de saúde pública e bem-estar animal. Campanhas de conscientização e políticas públicas efetivas são essenciais para reduzir esses índices e promover a adoção responsável. 

Neste Dia Nacional do Animal, celebramos a importância dos pets em nossas vidas, reconhecendo seu impacto positivo na sociedade e na economia. Que essa data sirva também para refletirmos sobre nossas responsabilidades enquanto tutores e cidadãos, promovendo o respeito, o cuidado e a dignidade que todos os animais merecem.

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