Henrique Fernando Dal Bianco*
Doenças de origem genética são muito frequentes em algumas raças. Boxer, Bulldog, Shih Tzu, Pug, Lhasa Apso e Boston Terrier são algumas no grupo de risco de problemas oculares.
Em felinos, as raças Persa ou exóticas tendem a apresentar complicações ao longo da vida, como úlcera de córnea, glaucoma, conjuntivite, ceratoconjuntivite seca e doenças voltadas às pálpebras.
Não podemos esquecer que os animais sem raças definidas (SRD) também podem desenvolver algum problema ocular com o passar dos anos.
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Devemos sempre estar atentos e observar os sinais. Alterações na coloração dos olhos, secreções, lacrimejamento excessivo, comportamentos de coçar o olho com as patas ou esfregar a cara em objetos são alguns indícios. Diante disso, o tutor deverá levar oanimal imediatamente ao médico-veterinário para uma consulta. Dependendo do tipo de lesão ou problema presente, o pet poderá ser encaminhado a um especialista oftalmológico para cuidados mais minuciosos e precisos.
É fundamental lembrar que existem tratamentos, desde colírios e medicações orais até cirurgias em casos mais específicos.
Uma forma de prevenção para animais com pelagem longa pode ser a tosa dos pelos próximos aos olhos. Diante de problemas genéticos, as consultas veterinárias de rotina se fazem necessárias.