Especialistas alertam para cuidados, enquanto pesquisas avançam e o tema ganha destaque entre tutores e profissionais
Os medicamentos voltados para emagrecimento, como Ozempic, Mounjaro e Wegovy, tomaram conta do noticiário e das redes sociais entre humanos. Agora, começam a despertar atenção também entre tutores de animais de estimação. Empresas de biotecnologia e profissionais do setor estudam alternativas semelhantes para cães e gatos com sobrepeso, buscando soluções que auxiliem na redução de peso de forma mais rápida e controlada.
Uma empresa americana, por exemplo, já testa um implante em gatos que libera continuamente uma substância análoga ao hormônio GLP-1. A ideia é avaliar se o mesmo princípio das canetas emagrecedoras humanas pode funcionar para pets, garantindo perda de peso no longo prazo.
Obesidade pet: um problema cada vez mais comum
A obesidade entre pets preocupa médicos veterinários e tutores. Assim como nos humanos, o excesso de gordura corporal aumenta o risco de doenças crônicas, reduz a qualidade de vida e impacta diretamente na expectativa de vida. Dietas equilibradas, porções controladas e incentivo à atividade física continuam sendo os pilares do tratamento. Porém, nem sempre essas medidas são suficientes ou mantidas de forma consistente no dia a dia.
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Com o avanço das pesquisas, cresceu a curiosidade sobre a possibilidade de tratamentos farmacológicos auxiliares. A promessa de uma solução mais rápida atrai tutores e coloca o tema em evidência nos consultórios e na mídia especializada.
O que dizem os especialistas e os riscos
Veterinários alertam que o uso de Ozempic, Mounjaro e Wegovy ainda não é aprovado para animais. Na prática, isso significa que qualquer aplicação seria considerada off label e deve ser evitada sem prescrição e acompanhamento profissional. As diferenças metabólicas entre humanos e pets podem provocar reações adversas significativas.
Efeitos como náuseas, vômitos, problemas gastrointestinais e risco de pancreatite já são conhecidos em humanos, o que acende um sinal de alerta ainda maior quando se trata de cães e gatos. Além disso, o uso inadequado pode mascarar sintomas de doenças e interferir no bem-estar natural do animal.
O futuro pode trazer avanços, mas com cautela
Algumas empresas trabalham no desenvolvimento de medicamentos específicos para emagrecimento pet e estimam que novas soluções cheguem ao mercado nos próximos anos. Estudos envolvendo substâncias como a Liraglutida indicam resultados promissores, embora ainda seja necessário comprovar segurança, eficácia e impacto a longo prazo.
Até lá, especialistas reforçam que a melhor forma de prevenir e tratar a obesidade pet continua sendo o manejo alimentar adequado, o controle da ingestão calórica e a prática de exercícios. O acompanhamento veterinário regular é indispensável.
Portal PetOn acompanha o tema com atenção
O Portal PetOn, que se dedica a divulgar informações, tendências e atualizações sobre o universo pet, também tem acompanhado com zelo a discussão sobre o uso de medicamentos para emagrecimento em animais. A obesidade já afeta milhões de pets no mundo, e o tema exige responsabilidade e orientação profissional para que tutores façam escolhas seguras para seus companheiros.



