História do cão comunitário que conquistou as redes e foi adotado aos 10 anos mostra por que dar uma chance a pets idosos pode transformar vidas
O Portal PetON acompanhou, em maio de 2025, a história de Silveira, o cão comunitário da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) que conquistou corações por onde passou — dentro e fora do campus. Agora, a jornada desse vira-lata querido ganhou um novo capítulo: a adoção.
Após cerca de dez anos vivendo como cão comunitário, Silveira finalmente encontrou um lar amoroso, com o apoio do Projeto Zelo e da Nestlé Purina. Conhecido por circular livremente entre estudantes, professores e funcionários, o carismático cão viralizou nas redes sociais por sua docilidade e presença constante na universidade.
Um novo lar e um novo começo
A tutora que acolheu Silveira já cuidava de outros animais da UFSM e decidiu levá-lo para casa quando ele começou a precisar de atenção especial. “Ele não é o primeiro cão mais velho que adoto. Quando percebo que precisam de mais cuidado e carinho, eu os acolho. Com o Silveira não seria diferente”, conta.
A adaptação foi imediata.“Ele é um cão incrível, muito inteligente e afetuoso. Dá para ver o quanto está feliz. Cães têm essa capacidade enorme de se adaptar — basta amor e paciência”, celebra a tutora.
A beleza da adoção tardia
A história de Silveira expõe uma realidade sensível: a baixa adoção de animais idosos. No Brasil, milhares de cães e gatos vivem em abrigos aguardando uma família — mas, na maioria das vezes, os filhotes são os primeiros a serem escolhidos. Já os animais mais velhos acabam ficando esquecidos.
“Ainda existe o mito de que cães idosos não aprendem ou não se adaptam, mas é o contrário. Eles são tranquilos, gratos e se ligam profundamente aos tutores”, explica Amanda Lopes, coordenadora de Informação Veterinária da Nestlé Purina.
Leia mais:
- Fotógrafo lituano registra animais por baixo e surpreende com o resultado
- Outubro Rosa Pet: câncer de mama em animais também é motivo de preocupação
- Entenda a diferença entre crise epiléptica e epilepsia em pets
Além disso, pets mais velhos costumam ser ótimas companhias para quem busca uma rotina mais calma ou vive em apartamentos. São carinhosos, já têm a personalidade definida e apreciam a segurança de um lar estável.
Cuidados e bem-estar
Antes da adoção, Silveira recebeu um check-up completo e passou a seguir uma dieta específica com Purina Pro Plan® Veterinary Diets OM (Obesity Management), alimento formulado para o controle de peso e manutenção da massa muscular — essencial para cães mais velhos.
Segundo Amanda Lopes, “a obesidade é uma das condições mais comuns em cães e pode reduzir a expectativa de vida. Por isso, oferecer uma nutrição adequada à idade é fundamental para o bem-estar e a longevidade.”
Um final feliz — e um convite
A história de Silveira é o tipo de final feliz que inspira. De cão comunitário a pet de sofá, ele mostra que nunca é tarde para recomeçar — e que adotar um cão idoso é um ato de amor e generosidade.
“Quem abre o coração para um idosinho jamais se arrepende. Eles são gratos, tranquilos e só querem amor”, afirma sua tutora.
Histórias como a dele lembram que há muitos “Silveiras” por aí — nas ruas, nos abrigos e em projetos de proteção animal — apenas esperando uma segunda chance. Adotar um pet idoso é mais do que um gesto de compaixão: é um reencontro de almas que se escolhem no tempo certo.
Adote, transforme uma vida!