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Como cuidar do seu PET durante as festas de final de ano

Viajar com animais exige atenção especial para garantir o conforto e a segurança deles. A médica veterinária Vivian Quito explica as melhores práticas para cães e gatos nessa época do ano

 

Com as festas de fim de ano, muitos tutores planejam viajar, e uma dúvida comum é como cuidar dos pets durante esse período. Segundo a veterinária Vivian Quito, quando o destino inclui o cachorro, algumas medidas são indispensáveis para uma viagem tranquila. “No carro, é essencial usar cinto de segurança para pets, cadeirinha ou caixa de transporte. Nunca deixe o animal solto dentro do veículo para evitar acidentes. Além disso, mantenha o carro ventilado ou com ar-condicionado, pois o calor pode ser perigoso”, orienta a especialista.

Durante o trajeto, fazer paradas é fundamental. “Nunca deixe o animal preso no carro, mesmo que seja por pouco tempo. Aproveite as paradas para oferecer água, permitir que ele faça suas necessidades e se exercite um pouco”, recomenda. Também é importante evitar refeições pesadas antes e durante a viagem, para prevenir enjoos.

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Para casos de fuga, a identificação é crucial. “Sempre coloque uma coleira com plaquinha contendo o nome do animal e o telefone do tutor. Embora o microchip seja importante, ele precisa de um leitor específico, enquanto a plaquinha permite contato imediato”, ressalta Vivian.

Se o destino não inclui o pet, a orientação muda. Para cães, o ideal é hospedá-los na casa de alguém de confiança ou em um hotel especializado. “Os cães não toleram bem longos períodos sozinhos. Diferentemente dos gatos, visitas de um pet sitter duas vezes ao dia geralmente não são suficientes”, explica a veterinária.

Já com os gatos, a situação é um pouco diferente, mas ainda exige cuidados. “Existe um mito de que os gatos podem ficar sozinhos por vários dias, mas isso não é verdade. Eles precisam de cuidados diários, como limpeza da caixa de areia e troca de água. O máximo que podem ficar sozinhos é 24 horas. Caso os tutores viajem, o ideal é que um parente, amigo ou cat sitter vá até a casa do animal pelo menos duas vezes ao dia para mantê-los confortáveis e menos estressados”, conclui Vivian.

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