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Há pessoas que não gostam que falem com elas em tom grosso, não é?
Já a paciente da médica veterinária Luiza Quintela, que atua na capital do Espírito Santo, Vitória, é diferente! A cachorrinha não gosta que falem com ela em tom fino; caso contrário, ela morde.
O ‘ataque’
Em setembro, Luiza fez um atendimento domiciliar para vacinar a cachorrinha.
Enquanto preparava o material, conversava com a pet em tom brincalhão, usando uma voz grossa e carinhosa, chamando-a de “princesona”.
Foi com esse mesmo tom que ela aplicou a vacina, mantendo a cachorrinha tranquila, enquanto a tutora a segurava com cuidado pela frente.
Durante a aplicação, a pet estava calma, até aceitando o carinho que Luiza fazia nela.
Porém, quando a veterinária afinou a voz e disse “pronto”, a cachorrinha perdeu a paciência, virou-se para Luiza e ameaçou mordê-la.
Na mesma hora, Luiza engrossou a voz novamente para acalmar a paciente.
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É… os cães e suas peculiaridades!
Comunicação Humano-Canina
Segundo o VCA Animal Hospitals, a comunicação eficaz com os cães vai além das palavras e se baseia em como elas são ditas.
Os cães respondem ao tom e volume de voz, associando-os a emoções e comandos, mesmo antes de entenderem palavras.
Existem cinco tons principais usados no treinamento: alegre, desapontado, reconfortante, firme e de alerta.
Cada tom envia mensagens claras para o cão, seja para elogiá-lo ou corrigi-lo.
Agora, o que será que passa na cabeça da pacientinha de Luiza, né?
Comandos verbais são essenciais para treinar o cão à distância, independentemente do gênero ou idade do tutor, que deve usar tons consistentes e palavras claras para evitar confusão.
Repercussão
Luiza filmou o atendimento e compartilhou em seu perfil no Instagram no dia 5 de setembro.
“As individualidades dos pacientes devem ser respeitadas, até porque, se você não respeitar essa individualidade, você perde sua mão!”, escreveu na legenda.
A publicação acumulou mais de 6,4 milhões de visualizações e milhares de comentários.
“Eu ia viver sendo mordida, é impossível ver um nenezão desse e não agir dessa forma”, escreveu uma internauta.
“Meu cachorro ODEIA o barulho da Netflix, o ‘Tudummm’. Sempre que vamos começar um filme, temos que deixar essa parte no mudo. Quando esquecemos, são 5 minutos de latidos indignados”, compartilhou outra.
“Nunca vi um cachorro da raça ‘VIRA HOMEM P0RR#'”, brincou uma terceira.
Confira:
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