Campanha de conscientização reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce para a saúde do coração dos animais de estimação
O mês de setembro é marcado pela campanha Setembro Vermelho, que alerta sobre as doenças cardiovasculares — uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo. Mas o que muitos tutores ainda não sabem é que cães e gatos também podem desenvolver problemas cardíacos, e, assim como nos humanos, a prevenção é essencial.
Segundo a veterinária cardiologista Francini Oliveira, do Pet Support, as doenças cardíacas em pets muitas vezes evoluem de forma silenciosa. “Tosse persistente, cansaço fácil, dificuldade para respirar, desmaios e até inchaço abdominal podem ser sinais de que algo não vai bem com o coração do pet”, explica.
Fatores de risco
Entre os principais fatores que aumentam as chances de desenvolver problemas cardíacos estão:
- Idade avançada
- Obesidade
- Sedentarismo
- Predisposição genética
Algumas raças têm maior predisposição, como Poodle, Dachshund, Shih tzu, Cocker spaniel, Spitz alemão, Boxer, Yorkshire terrier e Cavalier king charles spaniel. Entre os gatos, o risco é maior em raças como Maine Coon e Persa. No entanto, vale lembrar que animais sem raça definida também podem ser afetados.
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A importância do diagnóstico precoce
“O diagnóstico precoce faz toda a diferença no tratamento”, ressalta Francini. Consultas de rotina permitem identificar alterações já no exame físico, além de possibilitar a realização de exames específicos, como ecocardiograma, eletrocardiograma e radiografia de tórax, que ajudam a detectar alterações antes que se tornem graves.
Prevenção: hábitos que fazem a diferença
Para proteger a saúde do coração dos pets, alguns cuidados são fundamentais:
- Prática regular de exercícios adequados à idade e ao porte do animal
- Alimentação equilibrada e de qualidade
- Acompanhamento veterinário periódico
Uma mensagem para os tutores
“A mensagem do Setembro Vermelho também vale para os pets: cuidar do coração é cuidar da vida. Com atenção e prevenção, é possível garantir mais qualidade de vida e longevidade para cães e gatos”, reforça a veterinária Francini Oliveira.
