Preocupação com sustentabilidade e respeito ao meio ambiente são dois entre vários pilares respeitados por startups empenhadas em oferecer alimentos 100% naturais para os pets
Com inovação, otimização de processos e recursos, preocupação com o meio ambientee a qualidade dos produtos, as foodtechs estão transformando, positivamente, a alimentação humana. Com os animais não é diferente. De forma sustentável, empresasque conquistam cada vez mais visibilidade no mercado pet nacional lançam mão detecnologia e soluções arrojadas para oferecer nutrição natural com toda a segurança e os nutrientes necessários à saúde dos animais de estimação.
No faturamento mundial de US$ 145 bilhões, somente com alimentação, acessórios e medicamentos para animais de estimação, o Brasil ocupa a terceira posição com 4,95% desse mercado, atrás apenas dos Estados Unidos (43,78%) e da China (8,7%).
Pela grande aceitação do consumidor, a nutrição saudável voltada ao segmento pet, baseada em ingredientes naturais, é uma oportunidade de negócio que estimula as foodtechs a desenvolverem alimentos de qualidade que, no processo de elaboração e produção, respeitam todos os critérios de sustentabilidade e preservação ambiental.
Uma das empresas que se destacam no segmento Human Grade, A Quinta desenvolve produtos 100% naturais para os pets. Tudo começa pela seleção criteriosa de carnes e vegetais, que são higienizados, pré-preparados individualmente e envasados em embalagem transparente com várias barreiras protetoras, com selagem de alto impacto, e processados no vapor. Segundo informações da foodtech, o processo térmico elimina todos e quaisquer microorganismos patogênicos, garantindo a segurança do alimento, além de proporcionar alta palatabilidade.
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Juntamente com a qualidade dos produtos, a startup nascida na pandemia tem a proposta de unir benefícios alimentares e praticidade. “Desenvolvemos uma inovação, que é uma embalagem plástica transparente, livre de bisfenol, que elimina o alumínio no acondicionamento dos alimentos”, explica Tiago Tresca, CEO de A Quinta.
O grande diferencial dos produtos oferecidos pela A Quinta, de acordo com o executivo, é a não necessidade de congelamento do alimento. “Este fator representa muita praticidade para o tutor, que não precisa congelar o produto e colocá-lo em banho-maria antes de oferecer ao animal”, diz. Todos os produtos possuem durabilidade de até 12 meses em temperatura ambiente. Enquanto estiverem fechados, não necessitam de refrigeração, mas após a abertura da embalagem podem ser conservados em geladeira por no máximo 72 horas.
A linha de dietas de A Quinta é composta por “Menu das estações”, “Picadinho de frango com cúrcuma”, “Risoto suíno com abóbora”, “Dieta sensitive”, “Baixo fórforo” e “Dieta light”.
Na embalagem de cada produto, explica Tiago Tresca, o QR Code dá acesso a uma página web, onde o tutor pode fornecer informações como peso, raça, atividade físicapara saber a quantidade oferecida por dia ao cachorro. A Quinta opera por assinatura, com planos mensais de alimentação e entrega na casa do tutor.
Troca de alimento
A nutrição 100% natural é uma alternativa cada vez mais desejada e aceita pelos tutores. Mas em que momento a troca da ração pelo alimento é recomendada? De acordo com o médico-veterinário Gustavo Quirino, há vários fatores que os donos de animais precisam considerar.
“Os alimentos comerciais são formulados para atender necessidades específicas, levando em consideração diversos fatores, como espécie, porte, idade, necessidades especiais, como castrados, pele sensível, estado de saúde, entre outros. Um animal filhote tem maior demanda energética, ou seja, precisa de mais energia para gastar ao longo do dia, e maior quantidade de nutrientes no alimento quando comparado a um adulto”, diz Quirino.
Além das exigências nutricionais diferentes para cada fase de vida, há casos de alterações de saúde, “como disfunções digestivas, alergias alimentares, problemas nas articulações, obesidade, entre outros, nos quais pode ser necessária a troca por um alimento especialmente desenvolvido para atender às particularidades nutricionais de cães ou gatos com esses distúrbios”, completa o veterinário.