Filme concorre a Melhor Animação e Melhor Filme Internacional trazendo uma jornada visualmente impactante e emocionante
Na contagem regressiva para o Oscar 2025, um dos destaques na categoria de Melhor Animação é “Flow”, longa que tem conquistado o público e a crítica internacional. A animação, que chegou às telonas brasileiras no último dia 20, apresenta uma narrativa envolvente e um estilo visual único, reforçando o poder do cinema independente.
Dirigido por Gints Zilbalodis, “Flow” acompanha a trajetória de um gato preto domesticado que vê seu lar ser destruído por uma inundação repentina. Sozinho e vulnerável, ele precisa se aliar a um grupo de animais desconhecidos para sobreviver. Em meio às adversidades, a jornada se transforma em uma lição sobre resiliência, colaboração e esperança.
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Além da indicação a Melhor Animação, “Flow” também concorre na categoria de Melhor Filme Internacional, sendo uma das grandes surpresas da temporada. Mas o que faz desse filme uma experiência imperdível nos cinemas? Confira alguns motivos:
Reconhecimento internacional e forte presença no Oscar
Desde sua estreia no Festival de Cannes 2024, “Flow” tem acumulado prêmios e elogios da crítica. O longa já foi laureado com mais de 50 premiações, incluindo o Globo de Ouro, os European Film Awards e o New York Film Critics Circle Awards.
No Oscar, que acontece no próximo dia 2 de março, “Flow” encara uma disputa acirrada contra gigantes da animação como “Divertida Mente 2” e “Robô Selvagem”. Além disso, na categoria de Melhor Filme Internacional, a animação concorre diretamente com “Ainda Estou Aqui”, representante do Brasil.
Produção independente e inovação tecnológica
Diferente das grandes produções de Hollywood, “Flow” foi realizado com um orçamento modesto de 3,5 milhões de euros. O destaque fica por conta do uso do Blender, um software de animação 3D de código aberto. A escolha da ferramenta reflete a versatilidade e o talento da equipe de produção, que, mesmo com recursos limitados, conseguiu criar um filme visualmente deslumbrante.
Autenticidade sonora e uma capivara inusitada
Para proporcionar uma experiência sonora mais realista, a produção optou por utilizar sons reais de animais. Um dos momentos mais curiosos dos bastidores envolve a capivara do filme: inicialmente, um engenheiro de som foi até um zoológico para captar seus ruídos, mas os sons não combinavam com a personalidade do personagem. A solução foi substituir os sons da capivara pelo som de um filhote de camelo, criando um efeito inesperado e envolvente.
Um marco na história da Letônia
“Flow” entrou para a história ao se tornar a primeira produção da Letônia indicada ao Oscar. A conquista foi celebrada no país, e como reconhecimento, a cidade de Riga, capital letã, inaugurou uma estátua em homenagem ao gato protagonista do filme.
Uma narrativa poética e reflexiva
Com um roteiro assinado por Gints Zilbalodis e Matiss Kaza, “Flow” vai além da aventura e entrega uma história sensível sobre resiliência, cooperação e meio ambiente. A narrativa se desenrola como uma metáfora visual poderosa, acompanhada por uma trilha sonora imersiva que amplifica as emoções da jornada do protagonista.
Para quem busca uma animação que foge do convencional, “Flow” é uma experiência imperdível nos cinemas. Com uma estética marcante e uma história emocionante, o longa prova que a animação independente pode ser tão impactante quanto as grandes produções da indústria.
Confira o trailer e imagens do filme aqui.
