Fim de ano seguro: veterinário alerta para cuidados essenciais com pets nas festas

Fogos de artifício, alimentos tóxicos e decorações podem colocar cães e gatos em risco durante Natal e Réveillon

 

As festas de fim de ano se aproximam e, junto com a alegria das celebrações, vêm os riscos para os pets. Chocolates na mesa, árvores de Natal brilhantes e os temidos fogos de artifício transformam datas de confraternização em potenciais situações de perigo para cães e gatos.

“É possível aproveitar o Natal e o Réveillon com segurança para toda a família, incluindo os de quatro patas. Basta planejamento e atenção a detalhes específicos”, orienta Francis Flosi, médico-veterinário e diretor da Faculdade de Medicina Veterinária Qualittas.

Os perigos ocultos do Natal

A ceia natalina é um dos principais vilões. Chocolates, uvas, nozes, alho, cebola e pratos temperados estão na lista de alimentos tóxicos para cães e gatos. “Esses alimentos podem causar desde intoxicações leves até problemas graves. O ideal é manter pratos e bebidas completamente fora do alcance dos animais”, alerta Flosi.

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A decoração também merece atenção. Árvores mal fixadas podem tombar sobre pets curiosos, enquanto enfeites pequenos e brilhantes representam risco de asfixia. “Objetos quebráveis e adornos que chamam atenção devem ser posicionados estrategicamente, longe do acesso dos animais”, explica o veterinário.

Para pets sensíveis, a movimentação de visitas pode gerar ansiedade. A recomendação é garantir um refúgio tranquilo onde o animal possa se retirar quando necessário, além de supervisionar interações com crianças.

Réveillon: o desafio dos fogos de artifício

Se o Natal tem seus riscos, o Réveillon traz o maior temor dos tutores: os fogos de artifício. O barulho intenso provoca medo extremo em muitos animais, que podem tentar fugir em pânico.

“Fuga é uma das principais ocorrências nessa época. Por isso, a identificação do pet com coleira, placa e microchip é fundamental”, reforça Flosi.

Para minimizar o estresse, o veterinário recomenda criar um ambiente acolhedor, com cobertores, brinquedos familiares e, se possível, música suave ou ruído branco para abafar o som externo. “Em casos de ansiedade severa, consulte o veterinário com antecedência para avaliar o uso de calmantes naturais”, sugere.

Prevenir é melhor que remediar

Flosi destaca ainda a importância de checar previamente o funcionamento de clínicas e hospitais veterinários durante o período festivo. “Muitos serviços operam em regime de plantão. Ter esses contatos salvos pode fazer diferença em uma emergência.”

O recado final do especialista é claro: “Os pets fazem parte da família e merecem atenção especial durante as celebrações. Com cuidados simples, é possível garantir festas felizes e seguras para todos.”

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