Especialista revela dicas de como adaptar a casa para receber bem os animais de estimação; inspire-se
Companheiros fiéis, enérgicos, cheios de personalidade e amor para dar, cada vez mais os animais de estimação são considerados membros da família. Integrá-los completamente ao ambiente doméstico não só fortalece nosso vínculo com eles, mas também cria um lar mais acolhedor e vibrante. Ao projetar espaços que acolhem nossos amigos peludos, transformamos nossa casa em um refúgio para todos os membros da família, de duas e quatro patas.
Entretanto, antes de inserir um espaço pet em casa, é essencial compreender o comportamento e as necessidades específicas do animal que faz parte da família. “Observar os comportamentos de nossos pets proporciona um consumo mais consciente de mobiliários e acessórios”, destaca a arquiteta Tatiana Sawamura, do Pet na Decor, escritório especializado em projetos multiespécies. Ao perceber os hábitos do bichinho, torna-se mais fácil na hora de decorar e montar o espaço, garantindo seu conforto e segurança.
Qual é a importância de um espaço pet dentro de casa?
“Ter um cantinho para chamar de seu traz segurança, conforto e paz. Por isso, os espaços pet são importantes para uma rotina saudável para todos que habitam a casa”, afirma a arquiteta. Dessa forma, é importante que o bichinho tenha este lugar para chamar de seu e desfrutá-lo do jeito que deseja.
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Qual é o tamanho ideal?
Segundo a profissional, não há um tamanho certo ou errado para estes espaços. “Acredito que não existe tamanho padrão porque assim como os humanos, cães e gatos podem ter proporções completamente diferentes. Por exemplo, um pinscher habita um espaço diferente de um doberman”, afirma Tati Sawamura. O ideal é observar os comportamentos e necessidades do bichinho, e criar um projeto personalizado para ele.
Quais materiais utilizar?
Todos sabemos que materiais indestrutíveis não existem e eles precisam ser bem pensados na hora de utilizá-los no design. Para os estofados, opte por aqueles que possuem tecidos de trama mais fechada e, de preferência, impermeáveis. “Suedes e sarjas que passem por um processo de impermeabilização, lonas e tecidos tecnológicos com fibras já protegidas por resina de fábricas são ótimas opções”, aconselha a arquiteta.
Já para os revestimentos, é importante pensar em materiais não escorregadios e fáceis de limpar, já que se trata de um espaço pet. Os cerâmicos acetinados e os vinílicos são opções mais indicadas. E para o mobiliário, os materiais preferidos são em pinus ou MDF revestido com laminado melamínico e fitas de borda. “E lembre-se: o enriquecimento ambiental não é só para o pet, mas para os humanos também. Beleza e organização são necessidades humanas, precisamos gostar do que vemos”, afirma Tatiana.
Como minimizar os odores e manter os espaços limpos e organizados?
A limpeza básica e diária é indispensável. Não é preciso investir em produtos mirabolantes, principalmente porque os pets têm o olfato mais sensível e maior contato com o chão, e alguns produtos podem causar desconforto. “Os pelos podem ser removidos com um bom aspirador e luvas de borracha. A caixa de areia dos gatos deve ser limpa sempre que possível, e a areia deve ser reposta num nível de no máximo 5 cm”, aconselha a arquiteta.
Como manter o espaço pet organizado e maximizar o uso do espaço?
As marcenarias e serralherias sob medida são soluções perfeitas quando se trata de estética, personalização e aproveitamento da área. O mais importante para maximizar o uso do espaço é manter os itens dos pets – brinquedos, comida e produto de higiene – em seu devido lugar e organizadas. “É crucial que a armazenagem seja organizada, em temperatura e locais adequados, com bom acesso, evitando mofo, insetos, e até mesmo o esquecimento do item”, diz a arquiteta Tatiana Sawamura.
Fonte: Casa Vogue