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Como se preparar para cuidar dos pets durante a onda de calor?

De acordo com o Inmet, nesta semana as temperaturas podem superar os 40ºC em algumas cidades. A fumaça das queimadas também está piorando a qualidade do ar em todo o país 

 

A temperatura em alguns estados do país deverá aumentar em até 5ºC acima da média histórica pelos próximos dias, podendo ultrapassar os 40ºC em algumas cidades. É o que alerta o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que aponta uma onda de calor que vai de Rondônia ao Rio Grande do Sul, além de baixa umidade. Mas não são só os humanos que acabam sofrendo com as altas temperaturas e a fumaça densa das queimadas – que também acabam propiciando problemas respiratórios -, cães e gatos também precisam de cuidados especiais nestes períodos, não só para o conforto e alívio do calorão, como também para evitar desidratação e problemas urinários.

Mayara Andrade, médica-veterinária de GranPlus, marca Premium Especial da BRF Pet, dá dicas para cuidar dos pets nesse período e explica que a principal preocupação deve ser com a hidratação dos animais.

“A hidratação precisa ser uma preocupação contínua do tutor em relação aos pets, mas nestes dias de extremo calor a atenção deve ser redobrada. Uma dica é aumentar o consumo de água do pet através da alimentação, com sachês ou patês, por exemplo. É uma forma saborosa de manter o pet hidratado e bem nutrido”, explica.

Como manter o pet hidratado?

“A hidratação é fundamental. Então mantenha água fresca e em abundância. Alguns gatos, por exemplo, podem gostar de fontes de água. O que muita gente não sabe é que a água também é um nutriente, e a falta dela pode ocasionar desde desidratação a problemas urinários, como cálculos, as famosas ‘pedras’ na bexiga. Ou seja, a ingestão de água vai além de somente refrescar”, explica.

Para estimular o consumo voluntário de água, a veterinária recomenda que o ideal é mantê-la limpa e fresca à disposição do pet, em diversos potes espalhados pelos cômodos da casa, evitando, por exemplo, que animais mais sedentários não consumam água por terem que se locomover mais.

Outra orientação da especialista é adicionar cubos de gelo nos potes de água, o que pode ser uma maneira divertida e eficiente de estimular o consumo, principalmente de gatos, que são animais curiosos. Frutas e água flavorizada também podem ser opções atrativas.

“No caso dos felinos, uma dica é optar por potes com aberturas mais largas, para que as bordas não entrem em contato com os bigodinhos deles, onde encontramos sua parte sensitiva, podendo trazer incômodos e fazendo com que os gatos evitem consumir água”, completa.

O que fazer quando o pet não bebe tanta água? 

Por mais que os tutores espalhem diversos potinhos de água pela casa, nem sempre os animais conseguem ingerir a quantidade ideal que deveriam, por isso, incluir alimentos úmidos, como os sachês ou patês, de alta qualidade e com alto teor de água, é a forma mais eficiente para contribuir com esse consumo, além de ser altamente saboroso até para os paladares mais exigentes.

“É uma forma prática e eficiente para manter a hidratação dos pets através da alimentação. Um sachê pode chegar a 80% ou mais de água, por isso, a alimentação também pode ser usada como uma fonte de água, além do consumo espontâneo. É importante optar sempre por sachês com alto teor de água, justamente para auxiliar tutores que lidam com os desafios de hidratar seus pets de maneira adequada”, explica a médica-veterinária.

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Quais cuidados o tutor deve ter nos passeios? 

“Prefira sair com seu pet nas primeiras horas da manhã ou ao final do dia e tenha cuidado com superfícies, como chão ou asfalto, que possam estar quentes e promover queimaduras nas patinhas. Além disso, é claro, de levar água para os intervalos. Também é importante respeitar o limite do pet, não forçando ou aumentando a carga de exercícios nesse período”, orienta Mayara Andrade.

Além disso, a profissional recomenda que o pet tenha acesso a locais ventilados e frescos, especialmente nos dias mais quentes. Isso ajuda a evitar o superaquecimento e o mantém mais confortável e saudável!

“Os pets já fazem parte da rotina das famílias e, com isso, também estão presentes nos passeios, almoços, idas ao shopping, etc. Por isso, cada vez mais os espaços têm se preocupado em receber esses ‘clientes’ especiais. Mas é fundamental escolher locais verdadeiramente preparados e com funcionários treinados para o bem-estar dos pets”, acrescenta.

Restaurantes como o Mocotó, em São Paulo, por exemplo, que recentemente adaptou – com a consultoria de GranPlus – duas de suas unidades para receber pets, contam com benefícios que ajudam os animais de estimação a não sofrerem com os efeitos do calorão.  Além da água filtrada, que é oferecida de forma individual no pote, levado à mesa quando o cliente com pet chega, o restaurante também disponibiliza colchonetes higienizados, que delimitam o local em que o pet pode deitar, o que é seguro para todos, sem o risco de algum garçom ou outro cliente cair em cima dele, além de evitar o contato com o chão, caso esteja frio ou quente demais.

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