A Arte na Íris eterniza o olhar de animais de estimação em quadros ou joias, usando fotografia de alta precisão e acabamento artístico
Quem convive com cães e gatos sabe: eles não são apenas animais de estimação, mas verdadeiros membros da família. E, como todo amor profundo, surge também a vontade de eternizar lembranças. É aí que entram tecnologias cada vez mais criativas – algumas que chegam a surpreender pela delicadeza.
Uma dessas novidades é a fotografia da íris dos pets, que transforma o olhar dos bichinhos em quadros ou até joias personalizadas. A ideia nasceu de um pedido inusitado: uma família que já havia registrado a própria íris em arte visual perguntou se seria possível fazer o mesmo com seu gato. O desafio foi aceito, e deu tão certo que acabou se tornando um novo serviço.
“Foi desafiador, mas topamos. Deu super certo e desde então, nunca mais deixamos de oferecer”, conta Paulo Araújo, fundador da Arte na Íris, empresa brasileira pioneira na técnica.
O processo, porém, exige paciência. O animal precisa se sentir confortável, ganhar petiscos e ter a presença do tutor por perto. A sessão pode durar de 15 minutos a uma hora, já que cada pet reage de um jeito diferente à luz e ao ambiente. Depois, a imagem passa por tratamento digital e pode ser impressa em fine-art ou aplicada em pingentes, anéis e brincos.
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A proposta conquistou tutores que enxergam nos olhos de seus bichinhos um reflexo do vínculo construído ao longo da vida. Em alguns casos, o registro se torna ainda mais simbólico. Uma das histórias mais marcantes foi de uma família que conseguiu fotografar a íris de seu cãozinho momentos antes da despedida. Hoje, o quadro com o olhar dele divide espaço na parede com os retratos da família, e a tutora carrega a lembrança em um pingente.
Para Paulo, o serviço vai muito além da estética. “Todo tutor sabe que a vida dos pets costuma ser mais curta que a nossa. Então, eternizar aquele olhar é uma forma de celebrar a relação e manter viva a lembrança de um amor verdadeiro. É mais do que fotografia. É um ato de amor.”
Seja como lembrança de um pet idoso ou como celebração do carinho pelos “filhos de quatro patas”, a prática mostra até onde vai o amor dos humanos por seus animais – um laço capaz de atravessar até o tempo.
