Resgatados nas mais terríveis condições nas enchentes do Rio Grande do Sul, cães e gatos têm a chance de uma nova vida a partir de adoções
Da lama até o focinho para a caminha quente. Do lixo e dos escombros para a casa aconchegante com gramado. Da dor para o amor. Este é a síntese das histórias que conectam o salvamento e a adoção dos animais resgatados nas enchentes no Rio Grande do Sul. Mas alguns casos merecem ser amplificados e contados aqui como exemplos de solidariedade a serem seguidos.
Quem se lembra do resgate da Hope? Esta é uma das histórias que ganharam grande visibilidade nas redes sociais. Para sobreviver, a cachorra passou 16 dias apoiada em uma grade de ferro até ser encontrada pela equipe da qual fazia parte a protetora de animais Bruna Molz. Em estado de choque e hipotermia, passou por cuidados médicos intensivos e agora vive no interior de São Paulo. Perfeitamente adaptada à nova família, Hope é a alegria da casa, juntamente com irmãos humano e de quatro patas.
Em meio a lama e escombros, Malu e Suzi também foram encontradas por Bruna Molz. Assustadas, doentes, famintas e arredias, as cachorras resistiam ao resgate, mas agora se rendem a brincadeiras, dengo e cuidados de Marina, sua minitutora. No colo da nova dona, os animais resgatados adormecem tranquilos, como bebês.
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Com o empenho da ativista Deise Falci, 32 animais gaúchos tornaram-se paulistas. São cães e gatos salvos nas enchentes que viajaram 1.200 quilômetros para encontrar uma nova vida. De todos os portes, pelagens e idades, o grupo encontrou lares amorosos e agora tem a oportunidade de viver cercado de carinho e cuidados. Um dos cachorros, resgatado de caiaque, agora mora em uma casa na companhia de novos irmãos de quatro patas.
Em outra ação para encontrar novos lares para os resgatados, Deise comemora a doação de 65 animais, entre os quais 38 gatos. O dia especial de adoção, batizado de “Vitrine Pet”, ocorreu em um espaço preparado pelo Hospital Veterinário Floresta, em Porto Alegre (RS).
As iniciativas de adoção dos animais do Rio Grande do Sul continuam. Encontrar novos lares e tutores amorosos, essencialmente, é o prolongamento da difícil etapa de resgates.