Dia dos Pais também é deles: histórias de amor e companheirismo dos “pais de pet”

No Dia dos Pais compartilhamos histórias que mostram como o amor e a dedicação aos animais podem transformar lares e corações

 

 

No Brasil, cada vez mais animais de estimação deixam de ser “apenas” pets para ocuparem o lugar de verdadeiros filhos dentro de casa. E, com isso, o termo “pai de pet” vem ganhando força e significado. Ser pai de pet vai muito além de oferecer ração e levar ao veterinário. É criar um vínculo profundo, cheio de amor, responsabilidade e companheirismo. É celebrar conquistas, cuidar nos momentos difíceis, compartilhar alegrias e, claro, acumular fotos e histórias para contar.

O que significa ser um pai de pet

Ser um pai de pet é assumir cuidados e responsabilidades que ultrapassam o básico, garantindo alimentação adequada, higiene, consultas veterinárias regulares e atividades físicas para manter o animal saudável. É cultivar um vínculo emocional tão afetuoso e intenso quanto o de pais com filhos e enxergar o pet como um verdadeiro membro da família, presente em todos os momentos. Envolve investir no bem-estar, seja com ração de qualidade, brinquedos, acessórios ou serviços de estética, e sentir orgulho em mostrar ao mundo o quanto aquele animal é especial — seja nas redes sociais ou nas conversas do dia a dia.

 

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O crescimento dos pets nos lares brasileiros

De acordo com a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), o Brasil tem hoje 141,6 milhões de animais de estimação, ocupando o 3º lugar no ranking mundial. São mais de 55 milhões de cães e quase 25 milhões de gatos espalhados pelos lares do país.

O setor pet movimenta a economia, gera cerca de 2 milhões de empregos e, em 2023, faturou R$ 46,8 bilhões, registrando crescimento de 11,65% em relação ao ano anterior.

Amora, Tom e Victor: uma família de três coraçõesAmora, Tom e Victor: uma família de três corações

Em Salvador (BA), Amora, uma vira-lata de 7 anos, é filha de dois pais muito orgulhosos: Tom e Victor. A história começou quando Tom já vivia com Amora e conheceu Victor. Para surpresa de todos, ela o aceitou de imediato, sem latidos ou desconfiança — algo raríssimo para a cadelinha ciumenta.

Desde então, formaram uma família inseparável. Amora adora passear na praia com os dois e só se “chateia” quando fica sozinha. Se pudesse, já estaria pronta na porta antes mesmo deles. Recebe mimos, carinhos e atenção como qualquer filha amada.

“Ela é nossa filha mesmo. Tudo que fazemos, pensamos nela. É parte da família e não imaginamos nossa vida sem a Amora”, conta Tom. Entre risos, ele revela que Amora é superprotetora e ciumenta: “Se estamos juntos, ela se coloca no meio. Mas a verdade é que nós é que somos privilegiados por tê-la na nossa vida.”

Henrique e sua superfamíliaHenrique e sua superfamília

O veterinário Henrique Dal Bianco leva o título de pai de pet a outro nível. Ele e a esposa, Kerolin, são pais de 14 gatos — Valentina, Crystal, Felicia, Moana, Agnes, Ariel, Theobaldo, Malévola, Ofélia, Maria Julieta, Roberto, Olga, Anastácia e Emília — e 6 cachorros — Simba, Bartholomeu, Olavo, Apollo, Stuart e Barney.

Com tantos filhos, não faltam cenas de ciúmes e pequenas disputas por atenção. Henrique conta que Simba, o Golden Retriever, é o mais apegado e, às vezes, chega a afastar os “irmãos” para ficar mais perto. “São muitos, mas cada um recebe nosso cuidado e carinho do jeito que precisa”, garante.

Marcius e Sky: companheiros de vidaMarcius e Sky: companheiros de vida

Há também quem prefira se definir como tutor, mas ame e cuide do pet com a mesma entrega de um pai. É o caso do jornalista Marcius Val de Casas e sua fiel companheira Sky, uma vira-lata Fiapo de Manga. Eles estão sempre juntos — até na hora de pedalar.

Sky chegou por acaso, mas ficou para sempre. Originalmente do tio de Marcius, que não tinha tempo para cuidar, ela foi deixada temporariamente na casa dele com a desculpa de que a residência do tio passaria por dedetização. Isso foi há mais de sete anos.

“Foi amor à primeira vista, sintonia total”, lembra. Ciumenta, Sky é tranquila com pessoas, mas não gosta que outros animais se aproximem de Marcius. “Ela é minha companheira. Não chamo de filha, mas o cuidado, o carinho e a responsabilidade são os mesmos.”

Neste Dia dos Pais, histórias como as de Tom, Victor e Amora, de Henrique e sua grande família e de Marcius e Sky mostram que o amor paternal pode vir em muitas formas — inclusive com quatro patas, muito pelo e um coração gigante.

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